Ai, gente.

Essa coisa de 'modernidade' acaba comigo.

Cadê aquele amor platônico? Morrer de vergonha quando os olhares se encontram? Combinar um sorvete no domingo? Discussão ao vivo? Depois fazer as pazes na... cama?

Agora é uma história de não poder assumir compromisso porque se mora na Conchinchina. Email de declaração. Mensagem off line no msn. Discussão via msn (!). Sexo pela web cam (oi?).

OMG!

Será que devemos deixar as influências externas modificarem TANTO os nossos caminhos e opções? Eu acredito que na multidão de conselhos há sabedoria, mas essa sabedoria deve ser aplicada com nosso próprio entendimento? Ou devemos seguir uma receita de bolo passada por outras pessoas que não vivem, sentem ou participam ativamente da nossa vida? E quando essa receita de bolo nem é tão clara assim?

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Terminou minha semana de férias... espero que tenha sido bom pros meus pais, eles realmente precisavam desse tempo deles em família, sem o estresse que é viver em casa com todas as corridas do dia a dia.

Pra mim foi bom e ruim. Foi bom ter liberdade de novo, foi bom morar sozinho por uns tempos. Mas foi ruim pela falta de mobilidade que a cidade me proporciona. E pela falta de bons amigos com horários compatíveis com os meus...

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Eu as vezes não sei se acredito ou não em algumas coisas do tipo: "Não era a hora certa, agora é que é, ou ainda vai ser". Será que existe alguma hora que deve nos preocupar que não seja o "agora"? Pois o passado tá lá atras e não temos Ctrl+Z na vida... e por mais que queiramos direcionar, o futuro é totalmente aberto e portanto incontrolável, pelo menos do nosso ponto de vista. Por mais que tracemos metas e whatever... nem todas as variáveis são controláveis, e há poucas constantes.

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E é isso o aniversário está chegando, e por enquanto tudo está tranquilo... :D

Como daqui há 27 dias completarei um ano como Sra Cazé, resolvi antecipar o post de aniversário e refletir um pouco sobre o que aprendi neste período.
Apesar de estarmos juntos há seis anos, tudo mudou após o casamento. Sim, porque quem acha que conhece o namorado/a, está enganado. Quando se namora, as maiores decisões a serem tomadas são: qual filme assistir, em qual restaurante comer e, no máximo, quem paga a conta.
Pra quem decide fazer festa, os problemas já começam a surgir nos preparativos: quanto gastar, onde fazer, quem convidar.
E depois do casório, quando a euforia da festa ficou pra trás e temos pela frente uma vida inteira a ser planejada, organizada? As coisas se complicam de tal forma, que os conflitos aparecem.
Não estamos mais falando de um final-de-semana a dois, mas de uma família nova que surge. Onde investir, onde morar, como decorar a casa, quantos filhos ter, quando tê-los, com qual família passar o natal, ano novo, dia das mães/pais? São muitas decisões importantes.
E a família, que deixa de ser simplesmente a que já estamos acostumados, para ser uma totalmente nova, com pessoas diferentes, culturas e valores diferentes? Agradar a todos não é fácil, mas é nossa obrigação nos darmos bem, pela felicidade do outro.
Só sei que o Cazé e eu ainda estamos em fase de aprendizagem, mas já compreendi que não custa nada abrir mão de algumas coisas e ele, de outras. Pelo bem do outro, pela nossa felicidade.
Afinal, já dizia o velho ditado: a felicidade não é o destino, mas o caminho.

Parabéns à mim e ao meu amado marido.

PS: eu odeio lavar a louça.
:D

Normalmente é mais fácil criticar o lado de lá, pelas coisas que nos faz sentir do lado de cá.

Só que muitas vezes o que vemos e sentimos e gritamos e esbravejamos culpando o que vem do lado de lá, reflete muitas vezes a insegurança, os medos e as coisas ruins que temos do lado de cá.

E tudo pode virar um grande círculo 'viciado'. E fica mais complexo ainda quando os dois lados não se comunicam abertamente. Aí vira um ping-pong emocional altamente estressante até que um dos lados resolve entender o outro.

Ou não.

Eu resolvi acatar uma situação, mesmo sem concordar 100%, e tenho levado o mais na boa possível... mas do lado de lá... parece que não foi a mesma coisa.

Ou não.

Moral da História: 'Vem ni mim' feriado...

Autores

Lu Vedovato [AKA Tuelha]
28 anos, 1 ano e poucos casada com o Cazé, economista, pseudo-paulistana e muito, muito nerd. Anda de ônibus lendo livro e, em casa, lê jornais pela internet e revistas de papel mesmo. Gosta de rock, pop e clássico. Descobriu um grande prazer na arte de dirigir, karts em especial. Adora F1, mas não acorda de madrugada pra assistir aos GPs. Chora até em comercial de margarina. Faz terapia. Adora a vida e os amigos que ela conquistou e vai conquistar nesta longa jornada.

Nan
23 anos de crises constantes. Ficando pra tia. Não consegue terminar a faculdade (mas dessa vez está se esforçando de verdade). Ama ler. Compulsiva por livros, compra no mínimo 1 por mês (e lê e relê tudo que tem!). Ama a família e os muitos amigos espalhados pelos 4 cantos do globo. Adora música e cinema. Eterna curiosa sobre esses assuntos. Hitchcock é o diretor preferido. Tem uma tatuagem da Dave Matthews band. Planos de se mandar do país por tempo indeterminado.

André [AKA Charlie / Deko]
30 Anos. Indo audaciosamente onde nenhum André jamais esteve. Um eterno sonhador, que sonhou tanto que ao acordar de repente se viu às portas da maturidade, com muita coisa pra ter sido feita durante o caminho. Como não dá mais pra aproveitar o que está atrás. Vou correr para curtir cada segundo do que tenho pela frente.
Nerd, as vezes praticante, mas assumido. Sei diferenciar um Klingon de um Ewok. E rio de 95% das piadas de 'The Big Bang Theory' por entender...
Trabalhando como educador na área de informática, vejo e vivencio coisas que muita gente duvida. E ainda me lembro que queria ser quando eu crescesse. Só que eu cresci... e agora?