Toda família tem um lado tragi-cômico que serve de base para as novelas das 20h. Posso falar da minha.
Somos em cinco pessoas: meus pais, Sarah e Antonio Carlos, e minhas duas irmãs, Giuliana, a mais velha, e Elizabeth, a caçula.
Temos também os agregados: Geléia (marido da Giuliana, com quem ela teve o Victhor, que hoje está com três anos), o Cazé (meu amado esposo) e Lucas (namorado da Beth).
Como toda família italiana, falamos ao mesmo tempo e muito alto. Parece casa de gente louca. Falar ao telefone, com todos reunidos? Impossível.
Somos muito dramáticos também. Tudo pra gente é motivo de chorar. Até comercial de margarina. O único que não chora é meu pai. Afinal, ele disse que macho não chora, não na frente de todo mundo.
Um típico exemplo desse drama todo foi o que aconteceu hoje, sábado.
Liguei para minha mãe, que estava na chácara da família:
Eu: - Oi mãe!
Ela: - Oi filha! E aí, o que vocês vão fazer hoje?
Eu: - Nada, o Cazé vai jogar tênis.
Ela: - Hoje? Mas hoje não é dia de jogar tênis.
Eu: - Tudo bem, não me importo.
Ela: - Ah, claro que se importa!
Eu: - Não me importo não!
Ela: - Se importa sim!
Eu: - Você quer saber melhor do que eu o que me importa?
Ela: - Hmpf.
Pois é.
E assim vamos indo, caminhando e cantando e seguindo a canção.
:P
Postado por
Luciana Vedovato
1 comentários:
igualzinho aqui em casa... o sobrenome "Fogli" tem um peso enorme. hahahaha
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